Não se pode misturar esporte com vida pessoal

 Desde que entrou na Fórmula 1,em 1951, o Brasil teve grandes nomes da modalidade. Personagens que fizeram história e conquistaram títulos para o nosso país, colocando a nação na visibilidade mundial

Com a morte de Ayrton Senna em 1994, o Brasil ficou órfão e nunca mais conseguiu ser top de linha, mas mesmo assim se fez representar no cenário mundial.

E assim tivemos: Chico Landi (1952-1956), Gino Bianco (1952), Nano da Silva Ramos (1955-1956), Fritz D'Orey (1958-1959), Emerson Fittipaldi (1970-1980), José Carlos Pace (1972-1977), ) Wilson Fittipaldi Junior (1972-1975), Luiz Pereira Bueno (1973), Ingo Hoffmann (1976-1977), Alex Dias Ribeiro (1976-1977), Nelson Piquet (1978-1991), Chico Serra (1981-1983), Raul Boesel (1982-1983), Mauricio Gugelmin (1988 – 1992), Cristian Fitipaldi (1992 – 1994), Tarso Marques (1996-1997, 2001), Ayrton Senna (1984-1994), Roberto Pupo Moreno (1987-1995), Ricardo Rosset (1996 – 1999), Rubens Barrichello (1993-2011), Pedro Paulo Diniz (1995-2001), Enrique Bernoldi (2001 – 2002),  Ricardo Zonta (1999-2005), Luciano Burti (2000-2001), Felipe Massa (2002, 2004), Antônio Pizzonia (2003-2005), Cristiano da Matta (2003-2004) Nelson Piquet Junior (2008-2009), Bruno Senna (2010-2012), Lucas di Grassi (2010), Felipe Nasr (2015-2016)

Nesse período o Brasil conquistou 08  títulos mundiais, com: Emerson Fittipaldi: 1972 e 1974; Nelson Piquet: 1981, 1983 e 1987; Ayrton Senna: 1988, 1990 e 1991.

Agora recentemente Nelson Piquet e Pietro Fitipaldi que nem estreou ainda na Fórmula 1 estiveram visitando o Presidente da República e foram violentamente criticados por uma revista e grande parte da rede social, que hoje é uma arma conta todos nós. E muita gente cobrando moral desses dois pilotos.

Não tenho procuração para defender Piquet ou Pietro, e eles nem precisam. Mas onde está a imoralidade? O esportista não tem que ser comparado com o cidadão, inclusive estamos num país livre, cada um de nós tem um time de futebol e uma escola de samba. O fato dos dois pilotos visitarem o Presidente é questão pessoal deles e não tira o mérito deles como ícones do esporte