quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Cuidado. Seu filho pode ser o próximo

 

 A profissão de empresário de futebol é regulamentada pela Fifa e somente aqueles cadastrados na entidade que comanda o futebol mundial podem atuar, mas aqui no Brasil onde a bagunça é tão generalizada, que cidades como Nova Friburgo, que possuem um clube apenas na divisão principal do futebol estadual, está infestada de empresários.

Só que não são empresários, são locatários de jogadores; vendedores de garotos das categorias de base dos clubes da cidade, que aliciam e iludem familiares dos menores com inúmeras promessas nos grandes clubes do Rio, falsificam documentos e os deixam sozinhos.

O pior de tudo isso, é que somente estes pseudos empresários ganham dinheiro. Quantias irrisórias, às vezes até salário mínimo; os garotos não recebem nenhum benefício, bem como seus pais.

São pessoas conhecidas na cidade, integrantes de diretorias dos próprios clubes, que não esperam nem o garoto estar formado e os enviam para um mundo incerto.

São uma minoria despreparada, sem cultura e sem credenciamento da FIFA E CBF, agindo ilegalmente no, usando os garotos que se destacam como objeto, ou artigo que eles posam manipular.

É verdade que não é privilégio somente de Nova Friburgo, pois outras cidades do interior brasileiro, passam por esse mesmo problema, porque não existe fiscalização.

Recentemente a televisão mostrou o caso de um jogador de 17 anos, que iludido por um mau caráter desse, foi parar no Porto em Portugal. Lá foi abandonado, passou fome e teve que apelar para amigos para retornar ao Brasil.

Há três anos, a mídia abriu espaços enormes para um jogador de 14 anos que estava na Italia abandonado, porque o “empresário” que o levou, ganhou o dinheiro que queria e nunca mais voltou para ve-lo. Colocado no banco, o atleta não recebia salários e chegou a adoecer de saudade dos pais.

Amigos de clube, fizeram um apelo à Federação Italiana que se manifestou e providenciou o retorno do jogador.

É preciso tomar muito cuidado, porque eles estão à solta. Eles vão nos clubes, especialmente no interior, observam os meninos, aliciam eles, compram o passe deles por até R$ 1.000,00, revendem por fortunas e somem.

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