Só que não são empresários,
são locatários de jogadores; vendedores de garotos das categorias de base dos
clubes da cidade, que aliciam e iludem familiares dos menores com inúmeras
promessas nos grandes clubes do Rio, falsificam documentos e os deixam sozinhos.
O pior de tudo isso, é que somente estes pseudos empresários ganham dinheiro. Quantias irrisórias, às vezes até salário mínimo; os garotos não recebem nenhum benefício, bem como seus pais.
São pessoas conhecidas na cidade, integrantes de diretorias dos próprios clubes, que não esperam nem o garoto estar formado e os enviam para um mundo incerto.
São uma minoria
despreparada, sem cultura e sem credenciamento da FIFA E CBF, agindo
ilegalmente no, usando os garotos que se destacam como objeto, ou artigo que
eles posam manipular.
É verdade que não é privilégio somente de Nova Friburgo, pois outras cidades do interior brasileiro, passam por esse mesmo problema, porque não existe fiscalização.
Recentemente a televisão mostrou o caso de um jogador de 17 anos, que iludido por um mau caráter desse, foi parar no Porto em Portugal. Lá foi abandonado, passou fome e teve que apelar para amigos para retornar ao Brasil.
Há três anos, a mídia abriu espaços enormes para um jogador de 14 anos que estava na Italia abandonado, porque o “empresário” que o levou, ganhou o dinheiro que queria e nunca mais voltou para ve-lo. Colocado no banco, o atleta não recebia salários e chegou a adoecer de saudade dos pais.
Amigos de clube, fizeram um
apelo à Federação Italiana que se manifestou e providenciou o retorno do
jogador.
É preciso tomar muito
cuidado, porque eles estão à solta. Eles vão nos clubes, especialmente no
interior, observam os meninos, aliciam eles, compram o passe deles por até R$
1.000,00, revendem por fortunas e somem.
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