País desumano, impressionante como as pessoas não respeitam a dor de uma família, no momento do luto. Mesmo após a morte, com a fragilidade psicológica dos familiares, as pessoas usam a rede social para lacrar, apedrejar, crucificar o Pelé. Uma pequena gama de gente inescrupulosa, a todo instante perguntando: " mas, e a filha que ele rejeitou?
Então, vamos a explicação
A filha era evangélica e abandonou o tratamento contra o câncer após receber a “profecia” de que estava curada. Não estava e morreu. Seu marido era e continua sendo pastor da Assembleia de Deus. Fez campanha para Bolsonaro.
O pastor chantageou Pelé chegando a dizer que, se ele não pagasse determinado valor levaria o caso para a mídia. Pelé se recusou a pagar e, em seguida, Sandra escreveu o livro “A filha que o Rei não quis”. Pelé guardou a mágoa sem fazer alarde. Seu lema era “Love, love, and love”.
Esta senhora foi eleita vereadora por São Vicente pelo PSC, partido cristão, conservador e de extrema direita, que foi da base de Jair Bolsonaro. Sua única plataforma política sempre foi ser “a filha rejeitada” por Pelé. Seus filhos recebem, até hoje, pensão e têm as faculdades pagas por Pelé.
O pastor tentou, por meio de diversas ações, ganhar algum tipo de indenização além das pensões e das faculdades pagas. Perdeu todas. Provavelmente continuará tentando. Pastor, sabemos, gosta muito de dinheiro.
O Rei Pelé tem outra filha fora do casamento: Flávia que, da mesma forma que Sandra, foi reconhecida por ele já adulta e acolhida pela família, não exigiu nada além de carinho. Ganhou muito mais e com ele ficou até o último momento.
Pelé é eterno. Que se calem os incautos, racistas das redes sociais que não sabem do que falam. Isso a mídia não diz.

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