Quem fala o que quer, ouve o que não quer
Jornalismo é coisa séria. É desagradável falar de colegas de profissão, principalmente quando ele é um bom profissional, como Renato Maurício Prado.
Ele disparou sua metralhadora para todos os lados e não é a primeira vez que usa sua prerrogativa de ter acesso à mídia esportiva para detonar sua ira, contra tudo e contra todos.
Numa mesma coluna, o jornalista disse que o treinador Abel Ferreira, vai ficar no Palmeiras, porque ele não tem nada na Europa, ninguém quer ele; Gabigol é um ex-jogador dentro de campo, a CBF não sabe o que quer, e a Federação Carioca é a mais corrompida do Brasil.
Quatro citações perigosas e levianas, para alguém que não goza de muito prestígio no mundo do futebol, em função de seu método não muito ortodoxo de trabalhar.
Um jornal se faz com caneta, computador, microfone, câmera, mas, acima de tudo, credibilidade e verdade.
O fato é que seus posicionamentos causaram insatisfação, revolta e indignação no setor e já foi comunicado de abertura de processos contra ele.
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