Foi encerrada esta semana o 2º Campeonato de Canoagem Indígena, organizado pela FAS (Fundação Amazônia Sustentável), parceria da CBCa - Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), Embaixada da Irlanda, e Governo do Estado do Amazonas. Uma ideia que valoriza nossos valores e raízes do Brasil, num momento em que uns matam, tomas os espaços. Os índios foram os primeiros habitantes do país e nunca tiveram vida digna.
A prova teve 200 metros, foi coordenada por Vitor Salvatti (Superintendente da FAS), contou com atletas entre 10 e 23 anos, da Comunidade Três Unidos, as margeSlaskns do Rio Cuieiras, 60s quilômetros de Manaus, navegando 02 horas de barco pelo Rio Negro, local de proteção ambiental e muita beleza natural
Os índios são treinados por Nivaldo Cordeiro, que prepara os atletas desde janeiro de 2022. Nos 200 metros, o ganhador foi Tailo Pontes, um Kambeba de 14 anos, com o tempo de 46 segundos. Nos 200 metros feminino Thaís Araújo foi campeã, com 48 segundos. Na prova juvenil masculina, dessa mesma categoria, quem venceu foi Mateus Diniz, com 43 segundos.
O objetivo do projeto é fabricar novos talentos, como afirmou o treinador Nivaldo Cordeiro, “ estou emocionado, tudo ocorreu como planejamos, nosso desejo é fabricar novos talentos, tenho esperança de colocar os meninos e meninas no Campeonato Brasileiro e até mesmo Olimpíada” acentuou.
A surpresa foi a presença de Izaquias Queioz (campeão Olímpico em Tókio) e Fernando Rufino (campeão paralimpico). Eles competiram, mas foram batidos pelos cambeda Tailo Pontes.
Além do fato de toda comitiva da Confederação ser muito bem recebida pelos indígenas, com suas danças, comidas tradicionais e muita confraternização, Fernando Rufino, prometeu um presente para a comunidade, que ele preferiu manter segredo, “ sou eu que vou dar, não tem nada a ver com a Confederação, eu vou voltar aqui, eles merecem”, finalizou o campeão

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